G1 MATO GROSSO Mato Grosso - Mais um ataque de cão (G1-Globo)

02/12/2014 10:30

02/12/2014 09h40 - Atualizado em 02/12/2014 10h17

Cão ataca quatro freiras em mosteiro e é morto a tiros por policial em MT

Animal fazia a segurança do mosteiro das freiras, na cidade de Juína.
PMs tentaram parar o ataque e tiveram que matar o cachorro.

 

Denise SoaresDo G1 MT

Freiras tiveram ferimentos depois de serem atacadas por cão de guarda, em Juína (MT). (Foto: PM/Juína (MT))Freiras tiveram ferimentos depois de serem atacadas por cão de guarda, em Juína. (Foto: PM/Juína (MT)

Quatro freiras reclusas do Mosteiro São Francisco e Santa Clara, da cidade de Juína, a 737 km de Cuiabá, foram atacadas por um cão de guarda da instituição, neste final de semana. De acordo com a Polícia Militar, o cachorro atacou quatro religiosas e ainda mordeu um policial que tentava socorrê-las. O animal foi morto a tiros pelo PM.

O caso foi registrado no sábado (29), dentro do mosteiro onde moram seis freiras. O cão, que se chamava Samurai, fazia a segurança do local junto com uma cadela da raça pastor-alemão. Em entrevista ao G1, a freira mexicana Margarida Gonzáles Castillho relatou como ocorreu o ataque. “O ataque ocorreu na hora de prender [o cachorro]. O prendemos todos os dias pela manhã, antes da missa. Ele atacou a irmã e chamamos a polícia”, contou a freira por telefone.

Os policiais entraram no convento e tentaram parar o ataque. Porém, um dos PMs foi atacado e acabou atirando contra o cão e matando o animal. O cachorro também teria atacado outra religiosa ainda na sexta-feira (28), porém, sem gravidade.

A freira acredita que o animal estava com algum tipo de estresse, que poderia ter motivado esse ataque. Segundo a freira, com frequência uma pessoa passava pelo portão do mosteiro e provocava o cachorro.

“Antes de atacar a irmã escutamos ele muito bravo, estava estressado. Era um cachorro de estimação, mas não era culpa dele. Era uma ameaça, tínhamos que fazer uma escolha. Com ele atacando, quem seria a próxima [vítima]?”, comentou Margarida ao G1.

Conforme a freira, as religiosas que foram atacadas já foram medicadas e estão bem. Os ferimentos, principalmente nos braços, não são considerados graves.

 

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